quarta-feira, 24 de março de 2010

Táxi para Cadeirantes


Durante pronunciamento na Câmara Municipal de Aracaju, o vereador José Gonzaga (PMDB) solicitou ao prefeito Edvaldo Nogueira que abra uma licitação pública para que haja a concessão de alvará de licença para que taxistas que possuam veículos adaptados possam fazer o transporte de pessoas com deficiência física.

Para o vereador, a acessibilidade dessas pessoas é uma questão que precisa de atenção especial por parte do poder público, no sentido de contribuir para a inclusão social. “A disponibilização desses veículos é importante para atender essa classe de passageiros especiais que enfrentam muitos obstáculos e dificuldades de locomoção, pois a maioria dos taxistas da frota comum não quer transportar os cadeirantes ou querem cobrar um valor diferenciado”, lamenta Dr. Gonzaga.

O parlamentar disse ainda que Aracaju já conta com o Programa Atende, um serviço gratuito oferecido pela Prefeitura, mas que sua prioridade é o transporte de passageiros carentes que necessitam se locomover para reabilitação ou atendimento médico.

“Os táxis serão uma opção para os cadeirantes se locomoverem para as suas atividades do dia a dia, como ir ao trabalho, à escola e para as suas atividades de lazer, como qualquer outro cidadão comum que utilizam os serviços de táxi da cidade”, enfatiza.

terça-feira, 2 de março de 2010

Minha Superação

LESÃO MEDULAR


E de repente nos vemos dentro do deserto, sem rumo, sem perspectivas, sem visão. Assim aconteceu comigo, um garoto que, aos 21 anos, teve seus sonhos interrompidos em 15 de abril de 2009, quando foi detectado pelos médicos, um hemangioma, um Tumor comprimindo a medula na T4 (quarta vértebra Torácica). Sem acidente, sem negligência, sem imprudência, simplesmente apareceu... A sensação inicial foi de desespero e abandono e foi exatamente nessa hora, que comecei a sentir o toque verdadeiro de Deus em minha vida...

Em abril de 2009 fui internado para a realização da cirurgia de retirada do Tumor, mas antes de tudo fui submetido a vários exames e os médicos detectaram que não era um caso tão simples, era um caso realmente raro. Foram feitos vários outros exames e uma série de estudos para decidirem o procedimento a ser adotado... Em Julho foi realizada a tão esperada Cirurgia, um sucesso, segundo os próprios médicos, mas eu já estava Paraplégico, sem movimentos e sem sensibilidade, e nesse momento, me desesperei. O meu único pensamento era "Eu vou voltar a andar?"

Saí do hospital sem movimentos, com um quadro certo de paraplegia e pouco mais a se fazer aos olhos dos homens, os médicos não sabiam o que dizer e o que ia acontecer. E a resposta que ouvia sempre era: "Não sabemos, somente o tempo irá dizer se você vai andar ou não"

Mas a transformação interior que Deus havia feito no hospital me fez querer lutar ainda mais pela vida e não pensar em desistir. Pequenos gestos; movimentos como mexer os dedos dos pés, me enchiam de gratidão e esperança.

Depois de 29 dias em casa, fui chamado para continuar meu tratamento no Sarah de BH. Mais fisioterapia, mais fé, mais gratidão, mais esperança. Ainda de cadeira de rodas, mas já com uso de talas e já treinando na barra, fui liberado para voltar para casa com o retorno marcado para 3 meses depois, para cumprir mais uma etapa, o andador.

E com apenas um mês, em casa, eu estava usando o andador e com mais um mês, já estava apenas com uma muleta. Três meses se passaram e eu retornei ao Sarah para a revisão. E, para a surpresa de todos, depois de 7 meses da cirurgia, estou andando normalmente, sem a ajuda de aparelhos.

Os desertos que enfrentamos parecem deixar nossos sonhos cada vez mais distantes, mas a Fé e a vontade de viver nos fazem transformar os obstáculos em objetivos de vida e não nos deixam desistir jamais. ( Marcus Lima)
“Espera no Senhor, mesmo que as Tuas promessas demorem a se cumprir” (Eliana Ribeiro)

Aos olhos dos homens, sou um caso inexplicável;
Aos olhos de Deus sou um vaso novo...
Marcus Lima

Hospital de Reabilitação do Governo

Hospital Sarah Kubitschek é o nome pelo qual são conhecidas várias unidades hospitalares brasileiras, destinadas ao atendimento de vítimas de politraumatismos e problemas locomotores, objetivando sua reabilitação; é mantido pelo Governo Federal, embora sua gestão faça-se pela Associação das Pioneiras Sociais. O nome é em homenagem à Sarah Kubitschek, primeira dama do país na época da fundação de Brasília.
O primeiro hospital da atualmente denominada "Rede Sarah" foi a unidade de Brasília; a experiência, em seguida, foi sendo ampliada para outras capitais, estando presente também nas seguintes cidades:

Se você passa por algum tipo de dificuldade locomotora, procure um dos maiores Centros de Reablitação do Brasil, totalmente gratuito.
Rede Sarah, eu fui e aprovei!!!